Resenha: A seleção


Autor: Kiera Kass
Editora: Seguinte 
Páginas: 327
Ano: 2012 

 Sinopse: “Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto com um garoto de uma casta inferior.
Um dia, America topa se inscrever na Seleção — uma competição nacional em que o príncipe escolherá sua futura esposa — só para agradar a mãe, achando que nunca será sorteada. Mas é claro que seu nome aparece entre o das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma…”

A história se  passa aos olhos de America Singer, uma bela jovem ruiva da casta cinco, que vive em um país futurista, formado após a 4º Guerra mundial,  Illéa, onde costumavam ser os Estados Unidos. A sociedade é dividida em níveis de um a oito, quanto maior o número, mais pobre, como America, que estava apenas três degraus acima da sujeira. A casta cinco era formada pelos artistas -os que não eram famosos- ela amava o que fazia, era uma musicista incrível, trabalhava pesado para ajudar no orçamento sempre apertado da família e para juntar um dinheiro para se casar com Aspen, um seis que ao perceber que não poderia dar uma vida confortável para sua amada terminou o relacionamento dos dois.

Nesse novo tempo, "as princesas eram negociadas em casamento a fim de fortalecer as recentes relações com os outros países" e os príncipes se casavam com plebeias por meio da Seleção, onde 35 garotas eram sorteadas, assim como aconteceu com a atual rainha, Amberly, que veio da casta quatro, ela era excelente para o cargo, linda e inteligente. America nunca sequer cogitou a possibilidade de ser princesa...


America não queria de jeito nenhum preencher o formulário para competir com milhares de outras garotas para entrar na Seleção, mas o término recente com Aspen e a insistência da mãe ela acaba se inscrevendo na competição, certa de que não será sorteada mas...

- Senhorita Fiona Castley, de Paloma, Três. -Era uma morena de olhos flamejantes. Talvez tivesse a minha idade, mas parecia mais... vivida. Virei para minha mãe no sofá: -Ela não se parece um pouco... -Senhorita America Singer, de Carolina, Três. Voltei os olhos para a TV, no susto. Lá estava minha foto, tirada logo depois de ter descoberto que Aspen estava juntando dinheiro para se casar comigo. Eu parecia radiante, esperançosa, linda. Dava pra notar que eu estava apaixonada. E algum imbecil achou que era pelo príncipe Maxon. Minha mãe gritou na minha orelha. May deu um pulo, espalhando pipoca para todo lado. Gerad também se empolgou e começou a dançar. Meu pai... é difícil dizer, mas acho que ele escondia um sorriso por trás do livro. Perdi a expressão de Maxon. O telefone tocou. E não parou mais de tocar por dias.

Com a convicção de que jamais se apaixonará pelo príncipe, porque seu coração já pertence a outro, ela vai para o palácio para ficar longe de Aspen e para ajudar a família, pois cada garota será recompensada pelos seus dias no palácio. 
 
E é ai que a loucura começa, 34 garotas loucas para conquistar o príncipe, a coroa e o povo de Illéa. Exceto América...  Mas com o tempo que passa no palácio as coisas começam a mudar e ela conhece quem é o príncipe de verdade, e não apenas o rosto bonito ao lado do Rei.


"Meu plano é aproveitar a comida até você me chutar."
Então, é um livro gostoso de se ler, com a escrita bem agradável, pra mim que não gosto muito de romances essa trilogia me cativou bastante, porque tem a parte da guerra e dos rebeldes, tanto que li os 3 livros em um fim de semana, comecei na sexta e terminei no domingo. Eu li a trilogia em meados de março do ano passado, e como eu não tinha nada para ler nesse mês de janeiro fui ler de novo, mas é tão surpreendente como se eu estivesse lendo pela primeira vez, é uma história que te prende do início ao fim e é difícil demorar pra terminar, cada página é uma nova surpresa, vale a pena ler ! Eu garanto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário